No
Brasil, Ana Mae Barbosa formulou a metodologia da proposta triangular
(inspirada em ideias norte-americanas e inglesas, recuperou conteúdos e
objetivos que tinham sido abandonados pela escola espontaneísta). Ela mostrou
que o professor deveria usar o seguinte tripé em classe: o fazer artístico, a
história da arte e a leitura de obras.
Esse
tripé original é considerado uma "matriz" dos eixos de aprendizagem
que dominam o ensino atualmente: a produção, a apreciação artística e a
reflexão. O "novo" tripé ajuda a desmanchar alguns dos mitos que
rondam as salas de Arte nas escolas brasileiras, como a confusão entre a
necessidade de ter muito material e estrutura para obter uma resposta "de
qualidade" dos alunos.
Na
perspectiva sociointeracionista, o fazer artístico (produção) permite que o
aluno exercite e explore diversas formas de expressão. A análise das produções
(apreciação) é o caminho para estabelecer ligações com o que já sabe e o pensar
sobre a história daquele objeto de estudo (reflexão) é a forma de compreender
os períodos e modelos produtivos.
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